Brincando de criar
Pensando ,mesmo que inconscientemente, numa maneira de intervir no mundo do consumo, nasceu desde de pequena a vontade de transformar tudo e qualquer coisa “ descartável” em algo útil. Assim começou a construir seus próprios brinquedos e a materializar seu imaginário através das sucatas.
“ Sempre me senti perturbada com a quantidade de coisas que agente descarta todo dia. A cor, textura e forma desses objetos, chamavam a minha atenção. Era como se eles pedissem para serem reaproveitados. Assim surgiram os primeiros brinquedos , bonecas de retalho, fogãozinho de caixa de fósforo, moveis para minha casinha dos sonhos. A construção desses objetos estreitaram minha relação com o descartável. De modo que construí o conceito da relatividade do descartável... RsRsRs!!!"
Agora já adulta, a brincadeira ficou um pouco de lado, Tive experiência com inúmeras técnicas: pintura, esculturas em porcelana fria e claro papel machê.
Fui minha própria decoradora de festas infantis, do quarto dos meus bebês, fui expectadora assídua de programas de televisão que ensinavam artesanato, acumulei muito conhecimento. Isso me provou que vontade de saber é fundamental. Em 2000,vim morar em Búzios, meu paraíso particular, minha casa. Em obra e com pouco recursos, eu já disse que sou professora? A criatividade e disposição para alcançar metas foram fundamentais. A crise e dificuldades, devem ser vistas como oportunidades para crescer e criar.
Assim percorri por mundos novos, criando meus projetos de marcenaria para minha casa,e quando a necessidade era decorar e iluminar começou então a surgir luminárias de todo o tipo,usando imaginação e materiais descartados seguia nessa trajetória iluminando os espaços de minha casa e de minha vida. Agora a casinha de verdade, era o laboratório perfeito para aplicar meu desejo de criar. Assim coletava sucatas ,de todo tipo, da casa e até da rua, pois em cada material , via um projeto e juntava esse material.
Achei que precisava até de tratamento psicológico. O que eu não me dava conta é de que o melhor tratamento para isso era a materialização desse imaginário atolado no meu inconsciente, assim como os materiais que se acumulavam no meu atelier.
Gosto de criar. O desafio do novo e inusitado me atrai. Aproveitar, reaproveitar, analisar o objeto na sua forma,cor,textura, funcionalidade e outras infinitas possibilidades de uso, instigam meu imaginário criativo.
Trabalhar com descartado, para mim é mais que simplesmente está intervindo no processo da matéria que já serviu, é viajar com essas inúmeras possibilidades de ver o lixo.
Assim,sigo esse caminho de projetos e soluções para cada objeto descartado.
Hoje, meu caminhar engloba várias vertentes como oficinas para minha comunidade ou em pousadas para funcionários e hospedes, reciclando seu próprio lixo, em escolas públicas e particulares. Buscando envolver outras pessoas de todas as idades,nesse processo de criação e conscientização. È importante que as pessoas tenham seu campo de visão bem aberta para essa questão do lixo.
Somos nós, com nossa consciência que fazemos o hoje ser melhor, com mais arte, com mais oportunidades e menos... bem menos lixo a nossa volta!
“Recriando sobre a matéria, metamorfoseando os objetos descartados, estamos desafogando a natureza que nos serve e servindo a nós mesmos com o fruto dessa criação.”
Achei que precisava até de tratamento psicológico. O que eu não me dava conta é de que o melhor tratamento para isso era a materialização desse imaginário atolado no meu inconsciente, assim como os materiais que se acumulavam no meu atelier.
Gosto de criar. O desafio do novo e inusitado me atrai. Aproveitar, reaproveitar, analisar o objeto na sua forma,cor,textura, funcionalidade e outras infinitas possibilidades de uso, instigam meu imaginário criativo.
Trabalhar com descartado, para mim é mais que simplesmente está intervindo no processo da matéria que já serviu, é viajar com essas inúmeras possibilidades de ver o lixo.
Assim,sigo esse caminho de projetos e soluções para cada objeto descartado.
Hoje, meu caminhar engloba várias vertentes como oficinas para minha comunidade ou em pousadas para funcionários e hospedes, reciclando seu próprio lixo, em escolas públicas e particulares. Buscando envolver outras pessoas de todas as idades,nesse processo de criação e conscientização. È importante que as pessoas tenham seu campo de visão bem aberta para essa questão do lixo.
Somos nós, com nossa consciência que fazemos o hoje ser melhor, com mais arte, com mais oportunidades e menos... bem menos lixo a nossa volta!
“Recriando sobre a matéria, metamorfoseando os objetos descartados, estamos desafogando a natureza que nos serve e servindo a nós mesmos com o fruto dessa criação.”
ADRI Di MACEDO